Thursday, July 14, 2011

a tua mensagem

O outlook olha-me de fora a empurrar-me para dentro
De uma resposta ou de uma mensagem a perguntar-me
Por ti
Reencaminho pelos espaços que me atraem e expulsam
- Aonde estás?
Apago os rastos do devaneio semeando os sítios
Talvez escutem
Uma frase ou palavras tão gastas como os sentidos
Os teus olhos poderão ser a linha das mãos que seguram o novelo
Gravo o toque de um despertar antigo
Penedia a brilhar em espasmos envolventes
Acariciados entre dedos amantes e gestos de mar urgente
Sentes?
As ondas repetem marés
A substância inventa as formas do impossível
No resguardo das pestanas oceanos de ternura
Num beijo que nos trinca o coração
Sentes mesmo?
Ser o não ser que se espera desesperadamente
Por instantes tão breves quem nem o tempo descortina
Antes e depois do nada sermos tudo