Olá mulher
Olá esquecimento fecundo
Minha árvore e doce sombra
Meus lábios de rosas silvestres
Meu lago e meu pranto
Silva rasgada em carne
Alma do meu planar
Mulher minha meu encanto
Olá lembrança cruel
Que decepas a cor da vida
Diz-me que um dia virás
Arrebatar a morte em cada segundo
Dar forma à tua forma
Amanhecer sorridente
De ti ao teu encontro
Olá mulher
Porque me queres ausente de nós?!
Vem recolher os despojos de todas as batalhas
Para ti foi tudo o que já não sou
E o que resta ainda é teu
Leva a manta que te agasalhe
Deixa o frio a este pó