joão sevivas

Frase do Dia: O teu olhar é a melhor companhia

Lutas entre o Poder Político e o Papado na alta Idade Mádia

Depois de Carlos Magno o mundo europeu com os anos acabou, uma vez mais, por se fraccionar. A cultura encontra-se especialmente nos mosteiros nos beneditinosaonde floresce a arte.
No sec. XI o Papa GregórioVII, Hildebrando de seu nome antes de o ser assiste a muitas entronizações pontificias e só contra a vontade aceita o trono de Pedro. desencadeai-se lutas contra o Imperador Henrique IV que o excomunga para depois o perdoar, entretanto este Imperador entrará em Roma no domingo de Páscoa de 1084 e escolherá para sucessor de Pedro Guiberto. O povo de Roma que muito apreciava Gregório e muitos bispos para darem apoio a Henrique IV foram previamente comprados. Em 21 de Maio de 1084 o Imperador abandona Roma com o seu Papa Clemente III. Hostes de normandos saqueiam Roma, incêndios por todo o lado, mortes, violações e saques. Estas hostes apoioavam o Papa Gregório que não esperava nem jamais quis tal vandalismo. O povo romanovira-se então para ClementeIII julgando Gregório responsável pelo morticínio. Gregório um verdadeiro Papa, reformador e unificador via-se só e sem apoios morrendo aos 64 anos, em 25 de Maio de 1085 abençoando todos menos o Imperador Henrique o usurpador Guiberto e seus sequazes dizendo como últimas palavras: amei a justiça e odiei a iniquidade. por isso morro no exílio.
o seu inimigo Henrique IV depois da batalha de Ratisbona foi prisioneiro do filho Henrique V para quem foi obrigado a abdicar e morreu em Liége em 7 de Agosto de 1106.
A luta entre a Igreja e o Estado só terminará em 1122 com a Concordata de Worms celebrada entre Henrique V e o Papa Calisto em que o Império fica subordinado ao Papado
As reformas de Gregório VII(canto gregoriano) anulação de casamentos dos clérigos, regressando-se aos primitivo costume do celibato do clero que viria a ser sancionada 400 depois no Concílio de Trento.
Mas sobretudo dando luta aos negócios de bispos e clérigos sominíacos ou seja em trca de dinheiro e bens materiais concederem bens espirituais.

Costumes da alta Idade Média

A maior parte da vida passa-se na sala comum das escuras fortalezas, onde se comia, se bebia e se recebia os hóspedes. Nos dias frios as portas de madeira barravam a luz e usavam-se tochas enfiadas em argolas presas nas paredes e candeias de azeite. os móveis eram feitos a machado. As camas eram de madeira ou de ferro, normalmente muitos grandes para abrigar muitas pessoas. Com frequência na mesma cama dormiam o marido, a mulher, os filhos e os criados. Os colchões eram de penas e como cobertores usavam-se peles de coelho ou de raposa cozidas umas às outras. Em dias de maior frio as pessoas não se depiam. O móvel mais importante era a arca aonde se guardavam as melhores roupas e documentos e dinheiro e jóias. Usava-se muito a palha nas cadeiras.A partir do séc. V a moda germânica de usar calças foi-se alastrando pelos homens. após o ano mil as calças ficaram mais justas e curtas enquanto a parte inferior da perna se cobria com meis de pano. Os sapatos vão desde as pantifas de feltro às botas de couro. Com o tempo as botas viriam a crescer até aos meio metro. Luís XIV de França viria a estabelecer medidas doferentes para os nobres, burgueses e povo. O sobretudo da época era a capa de vários tamanhos como de vários feitios eram os chapéus. Os nobres e prelados usavam vestes enfeitadas a ouro e pedras preciosas guarnecidas de arminho, zibelina e marta.
As mulheres vestiam-se e pintavam-se com mais requinte. Para tornar mais branca e luminosa a pele empastavam a face com favas esmagadas ou leite de égua. A base do vestuário era um vestido até aos pés e estreito na cintura sobre o qual havia o casaco debruado de peliça. Era tido por muita vaidade e motivo de muita censura dos clérigos quando a mulher mostrava o sapato.

Poema do dia
Não me falem em saudade
O meu peito é de mar
Esbracejando o feito
De saudade
Não me falem de saudade
A saudade é o peito
É o leito do mar desfeito
Do meu esbracejar
Cantem-me o fado
Esse lindo bailado
Da alma
Do coração
E do peito