o meu mar
Junto ao barco aceito a minha chegada definitiva ao porto do tempo
Ancorei antes dele chegar para não sair
O temporal era do chão agreste onde o mar secou
Em Marticinica desaguei , não era este o meu barco
Viajo com os bolsos cheios de terra e não saio da praia
Enquanto espero que outros me guiem
Trouxe empertigamento pelas viagens que nunca soube fazer
E esta estúpida mania de conquista feita de isolamento
Cada vez mais acredito que é sempre o mesmo o poema escrito
O resto cai em lágrimas, sopa fria para pequenos tanques a que chamam piscinas
Pintadas como lábios, cabelos e alma de quem nelas mnergulha
Duas velhotas espanholas falam no paraíso e comem como se estivessem no inferno
Prefiro o seu olhar ao do mar quieto e neste barco só me paetece vomitar
Afunda-lo sem matar vidas, talvez lavá-las com o meu aguado sangue
E vou escrevendoo cada palavra como um medalha cravada na carne de um peito sem mérito
Não se preocupem, a contingência veste-se de gravata e umbigo
Em frente se queda e no meio se despe, olho o mar que nunca parou, ele nos leva
Estranha é a faca qie corta carne feita de alma
Ela nos ensina que o infinito mao deve ser conquistado
Nunca sei para onde me atirar de cabeça apenas que todo o vencido é um vencedor
E que o mar é imenso e que nunca pára
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E que o mar é imenso e que nunca pára
1:27 PM
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