Wednesday, February 08, 2006

joaosevivas

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8 de Fevereiro de 2006

Ontem li Mulheres de armas e coragem de Rainer Daehnhardt e algumas curiosidades acompanham-me nesta madrugada fria que gostava de partilhar convosco.
Em tempos que já lá vão, como sabeis, eram as famílias que combinavam os futuros dos filhos, muito em particular os matrimónios, daí ser frequente encontrarmos, em conventos, muitas meninas sem qualquer vocação religiosa. Ora no tempo de D. João V este rei era assíduo do Convento de Odivelas e quando olhou a freira Paula ficou perdido de paixão, porém esta amava D. Francisco de Portugal, Conde de Vimioso e marquês de Valença. Pois bem o rei que, naturalmente, era mmuito mais poderoso, chamou-o e disse-lhe:" Deixa a Paula que eu te darei duas freiras à tua escolha". A Paula por certo esqueceu aquele fidalgo e com o rei foram os progenitores do futuro inquidor geral do reino homónimo do que viria a ser o futuro rei. Tanto amor para tão fraca profissão pensamos nós.
Em 1661 quando se estabeleceu o casamento entre D. Catarina filha de D. João IV e Carlos II rei da Grã Bretanha, do dote que Portugal ofereceu faziam parte as praças de Tânger e Bombaim, para além de 400.000 cruzados. Ora a esquadra inglesa, que veio para levar a lusa infanta, fez um desvio para o norte de África e primerio foi tomar posse de Tânger. Os interesses do Estado e Económicos sempre em 1º lugar mesmo que o amor fosse apenas de conveniência, pois é verdade, só que a nossa rainha era das tesas e sempre que necessário criticava esse poderoso rei, o que conduziu a que vivessem separados debaixo do mesmo tecto e quando se cruzavam, faziam de conta que não se viam. Já agora se refira que algumas práticas que julgamos ancestrais na aristocracia inglesa se devem à grandeza desta nossa conterrânea.
Para terminar, há uns séculos atrás, era frequente o uso de malhas protectoras nas batalhas aonde as espadas, bestas e arcos eram as armas, ora acontece que, a mulher de D. Pedro de Menezes governador português da praça africana de Ceuta, desde 1415 até 1437, queixou-se ao rei português pelo facto de o marido não despir a sua cota de malha há 16 anos. É verdade, 16 longos e continuados anos. Noutros tempos as batalhas eram muitas e a higiene não era o que é hoje ou seria que, até de noite, as batalhas poderiam acontecer?

1 Comments:

Blogger Cleopatra said...

Sabe que lhe digo??

Batalhas...

Até de Noite sim!

Eram uns cavaleiros muito ocupados...
Com as batalhas...
Com as coroas
Com os interesses de Estado...
Com os interesses do reino...

Os Amores?... Não tinham Tempo...
Sabe como é,.. fidalgos importantes,... pelo Rei e pela Pátria...

3:19 AM

 

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